quarta-feira, 1 de junho de 2011


Eu acho que nasci na dúvida... que foi sem paciência eu já sabia, pois não agüentei nem ficar os nove meses no aconchego da barriga da minha querida mãe, mas na dúvida!? Isso eu venho comprovando a cada dia. Até certo momento da minha vida eu acreditava confiar muito nas pessoas, como alguns amigos que colocam a maior fé no ser humano... uma linda esperança no homem! Eu confiava em todas as amizades, na sinceridade das pessoas, que todos tinham um lado bom em si. Mas a vida deu conta de me ensinar que nem tudo é tão belo assim e que as vezes, até pro nosso bem, é bom ter um pé atrás com as coisas e pessoas. Porque quando você espera que algo aconteça, talvez, quando acontecer, o sofrimento, a decepção seja menor. Será?! As vezes queria apenas viver, sem medo de ser feliz ou de sofrer, apenas viver. Deixar a vida me levar. Amar enquanto o amar for permitido, rir, chorar, lembrar, cantar, rezar, enfim, viver... viver o que a vida pede de mim neste momento, sem parar no “SERÁ?”. Mas eu sou de carne e osso, feita de impaciência, ansiedade, dúvidas, medos, sonhos, fé, esperanças, desejos, AMOR... E não consigo deixar tudo o que sou, todos os meus medos, pra apenas VIVER, deixar a vida me levar. Mas sigo sendo assim... desejando, tentando e conseguindo ser FELIZ! E serei feliz sempre que a vida me permitir ser feliz, não sem medo, inseguranças, mas FELIZ!

Um comentário:

Antonio Ozaí da Silva disse...

Olga,

somos seres contraditórios e a felicidade é uma quimera e foge-nos no instantâneo da vida. Os medos, a insegurança, as decepções e etc... também são parte do viver. A dúvida também...

Beijos e felicidades...